O comboio na ponte 25 de Abril faz 25 anos e já transportou 498 milhões de passageiros
A 29 de Julho de 1999, Guterres inaugurava o novo serviço ferroviário para a Margem Sul sob protestos pelos elevados preços das tarifas, receios pela segurança da ponte e a bênção do bispo de Setúbal.
Há 25 anos a Ponte 25 de Abril era atravessada por 100 mil viaturas por dia. Hoje são 150 mil. Fica sempre a pergunta: quantos seriam se não fosse o comboio que desde 1999 liga a Margem Sul a Lisboa? A Fertagus diz que neste quarto de século retirou 80 milhões de veículos da ponte. Um número calculado com base na percentagem de clientes que num inquérito respondeu que voltaria para o automóvel caso não houvesse o comboio. Evitou-se, assim, a emissão de mais de 900 mil toneladas de CO2. Os ganhos ambientais são óbvios: um comboio eléctrico com 1200 passageiros não se compara aos gastos de combustível provocados por esse número de pessoas se viajassem em autocarros e automóveis. Para não falar nas incalculáveis horas de tempo perdido no congestionamento da ponte caso não houvesse comboio a ligar as duas margens.
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