João Garcia. “Cheguei à feliz consciência de que os limites estão todos na cabeça”

A escalada do Evereste deu-lhe fama. Apesar de já não se falar tanto dele, João Garcia continua a subir. “A montanha torna as pessoas menos românticas, menos portuguesas, menos fatalistas”, diz.

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João Garcia admite como factor motivador da sua persistência em subir as mais altas montanhas o "perseguir a felicidade" Nuno Ferreira Santos
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Passou um quarto de século. A 18 de Maio de 1999, os noticiários e os jornais nacionais ecoavam a proeza alcançada por um homem, até então desconhecido para a grande maioria dos seus concidadãos. João Garcia, naquele momento quase a chegar aos 32 anos, acabara de completar a escalada ao cume do monte Evereste (8848 metros), nos Himalaias, tornando-se o primeiro português a consegui-lo. Pormenor importante: fê-lo sem recurso a oxigénio artificial. Algo em consonância com o seu livro de estilo de desafio permanente dos próprios limites. Uma espécie de ética individual a remontar aos tempos em que se iniciara na actividade de alpinista, no começo da década anterior, quando ainda era adolescente.

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