Oito anos depois, Ferrovia 2020 ainda não chegou a meio do percurso

Projectos incompletos, prazos “políticos” para as obras, concursos públicos mal concebidos, litigância dos empreiteiros – há muitas explicações para os atrasos nas obras ferroviárias.

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Obras no túnel ferroviário de Trezói, de 542 metros, na Linha da Beira Alta Adriano Miranda
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Lançado em 2016, o Ferrovia 2020 ainda nem vai a meio. As obras atrasaram-se de uma forma absurda, os custos dispararam, e "descontrolo" é a palavra certa para caracterizar um programa de investimentos que não vê a luz ao fundo do túnel, que já perdeu fundos comunitários e que se viu obrigado a transitar projectos para o Programa Nacional de Investimentos (PNI2030), o qual, por sua vez, também está atrasado.

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