Em Marvão ouve-se “a terra quase toda”

A 10.ª edição do Festival Internacional de Música de Marvão chega este domingo ao fim. A novidade é a encenação de uma ópera no pátio do castelo.

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Mário Laginha (piano), Perico Sambeat (saxofone) e João Barradas (acordeão) ofereceram-nos meia dúzia de temas em estreia mundial cortesia FIMM
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O vento levantou dificuldades à amplificação durante concerto de Mário Laginha, Perico Sambeat e João Baradas cortesia FIMM
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Na Igreja de Santiago, recital de música de câmara da violoncelista Anja Lechner e do pianista Raúl da Costa cortesia FIMM
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Estão 35 graus Celsius, lê-se no termómetro digital do telemóvel. O caminho em direcção à Igreja de Santiago faz-se de tortuosas e estreitas ruas ladeadas pela arquitectura alentejana, de janelas e chaminés típicas. Sempre a subir. Chegados ao edifício gótico convertido por estes dias em sala de concerto, encontramos refúgio do calor. Escutam-se vozes em diferentes línguas: alemão, francês, inglês, espanhol e, se nos esforçarmos, conseguimos ouvir alguém conversar em português. Assim é a vida em Marvão, insuflada pelo Festival Internacional de Música que se ergueu a partir do silêncio desta vila com menos de uma centena de habitantes, no Alto Alentejo.

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