Em Chaves, a N2 (também) é um festival

Deixamos a cidade para trás, percorremos parte da nacional mais famosa do país mas rapidamente nos desviamos. Vamos por trilhos de contrabandistas, damos um salto a Espanha e não faltam água e vinho.

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Festival N2: Na Rota do contrabando Chaves - Verin. Fronteira, alfândega Portugal - Espanha em Vila Verde da Raia Paulo Pimenta
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Há cuscos de Vinhais e algas algarvias, há bochecha de vaca, barriga de porco e polvo seco ralado, barriga de porco —​ vamos de Trás-os-Montes ao Algarve, mas não há linhas rectas. Porque a bochecha é em bao, os cuscos vêm com um “taquito”, a barriga de porco está numa kata sanda (em brioche caseiro). E ainda se intrometem maionese de karashi, kimchi, hoisin, pico de gallo e tamarindo cultivado em Chaves. E mais uma série de coisas saídas da cabeça de Catarina Nascimento e Diogo Sousa, ela de Nantes (Chaves) ele de Lagoa (Faro): os dois extremos da EN2 num encontro umas centenas de metros antes do seu km 0, no ’83 Gastrobar. Mesmo ao lado da Ponte de Trajano, no centro de Chaves — e com tantos cruzamentos daqui vê-se o mundo inteiro.

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