Keli Freitas foi à procura das madrinhas de guerra — e não as encontrou
Entre quinta-feira e domingo, a encenadora e actriz apresenta no Museu de História Natural e da Ciência, em Lisboa, um espectáculo que parte daquilo a que chama “Tinder colonial”.
O passeio preferido de Keli Freitas é a Feira da Ladra, em Lisboa. Para a autora, encenadora e actriz brasileira, que se diz “coleccionadora de correspondências de pessoas anónimas”, nada como sujar os dedos com o pó de cartas antigas e esquecidas, pistas avulsas sobre vidas passadas. E que, nos casos que verdadeiramente a apaixonam, permitem não só espreitar outras existências, mas descobrir o que diziam e a que soavam as vozes daquelas para quem a escrita era uma actividade habitualmente negada ou desincentivada.
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