Keli Freitas foi à procura das madrinhas de guerra — e não as encontrou

Entre quinta-feira e domingo, a encenadora e actriz apresenta no Museu de História Natural e da Ciência, em Lisboa, um espectáculo que parte daquilo a que chama “Tinder colonial”.

Foto
Criadora brasileira Keli Freitas durante a preparação do seu espectáculo Madrinhas de Guerra filipe ferreira
Ouça este artigo
00:00
05:32

O passeio preferido de Keli Freitas é a Feira da Ladra, em Lisboa. Para a autora, encenadora e actriz brasileira, que se diz “coleccionadora de correspondências de pessoas anónimas”, nada como sujar os dedos com o pó de cartas antigas e esquecidas, pistas avulsas sobre vidas passadas. E que, nos casos que verdadeiramente a apaixonam, permitem não só espreitar outras existências, mas descobrir o que diziam e a que soavam as vozes daquelas para quem a escrita era uma actividade habitualmente negada ou desincentivada.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.