Aristides Sousa Mendes, o museu de que precisamos

Os exemplos de altruísmo, humanidade e coragem devem estar bem presentes na comunidade e, para isso, também são importantes os espaços físicos que nos dizem que a História aconteceu ontem.

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O cônsul português em Bordéus durante a II Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes, foi distinguido pelo Estado português com um lugar no Panteão Nacional em 2021 (com um cenotáfio – arca tumular sem corpo), pela sua acção corajosa de ter ajudado milhares de judeus e outros refugiados do regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial. Mas tão ou mais importante do que esse acto é a abertura ao público da casa-museu do diplomata, em Cabanas de Viriato, esta sexta-feira, que durante muitos anos já ninguém acreditava que alguma vez se tornasse realidade. Foi uma saga que pareceu surpreendentemente interminável.

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