Ordenar as escolas a partir dos resultados das provas é “inútil e prejudicial para a escola pública”

Isabel Flores, investigadora em educação no Iscte, considera “da maior justiça” a introdução de uma prova de Português Língua não Materna, numa altura em que o país soma tantos imigrantes.

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Isabel Flores, investigadora em educacão, viu com agrado as mudanças nas provas de avaliação Rui Gaudêncio (arquivo)
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O novo modelo de avaliação apresentado esta semana pelo Governo, e que cria novas provas de monitorização das aprendizagens já no próximo ano lectivo para os alunos dos 4.º e do 6.º anos, fazendo desaparecer as provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos, surpreenderam “pela positiva” a investigadora em educação Isabel Flores. Satisfeita pelo facto de passar a ser possível comparar as aprendizagens ao longo dos anos, a também directora executiva do Instituto para as Políticas Públicas e Sociais do Iscte — Instituto Universitário de Lisboa não concorda com os directores que defendem que as novas provas deviam contar para a nota. “Nós queremos é saber o que os alunos sabem, mesmo que não estudem muito”, defende.

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