Cinquenta anos depois, CDS à procura da reinvenção

Durante décadas o CDS tem sido a base de segurança dos governos do PSD. Mas este partido fundador da democracia vive hoje uma crise inédita e mais grave do que a que originou a refundação de Monteiro.

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Adelino Amaro da Costa e Freitas do Amaral, fundadores do CDS, em 1974 Alfredo Cunha/Arquivo
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No momento em que faz 50 anos, o CDS integra um governo pela nona vez. Mas o que, à partida, seria visto como uma prova de força e vitalidade dos democratas-cristãos, é na verdade um teste de sobrevivência. Recuperou, de novo, um estatuto central no plano institucional e político, o que mitiga a profunda crise – a segunda que este partido atravessa, ao longo de cinco décadas de existência. Isto, porque se o CDS volta à Assembleia da República e à governação, tal acontece não por prova eleitoral própria, mas através da Aliança Democrática (AD), a coligação pré-eleitoral que, mais uma vez, assinou com o PSD e o PPM, depois de ter deixado de integrar o Parlamento, em 2022.

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