Rendas dos novos contratos de habitação sobem 10,6% em 2023

Entre os 308 municípios do país, 38 apresentaram rendas acima do valor nacional. Lisboa, Cascais, Oeiras e Porto têm as rendas mais altas, revela o INE.

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O Porto é o quatro concelho do país com as rendas mais elevadas Tiago Lopes
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A renda mediana dos novos contratos de habitação atingiu 7,21 euros por metro quadrado (m2) em 2023, um aumento de 10,6% em relação a 2022, enquanto o número de novos contratos aumentou 2,1%, totalizando 94.617.

De acordo com as estatísticas da construção e habitação divulgadas nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado o valor das rendas situou-se acima do valor nacional nas sub-regiões da Grande Lisboa (11,93 euros/m2), Península de Setúbal (8,92 euros/m2), Algarve e Região Autónoma da Madeira (ambas com 8,33 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,98 euros/m2).

Na Grande Lisboa e na Área Metropolitana do Porto foram realizados, em conjunto, 42,2% do total de novos contratos do país, sendo que a Grande Lisboa concentrou cerca de um quarto dos novos contratos de arrendamento (23.415).

A Península de Setúbal e o Algarve concentraram 7,2% e 5,8% dos novos contratos, respectivamente, enquanto no Baixo Alentejo foi realizado o menor número de novos contratos de arrendamento (512).

Entre os 308 municípios do país, 38 apresentaram rendas acima do valor nacional.

Lisboa registou o valor mais elevado (15,22 euros/m2), destacando-se, ainda, com valores iguais ou superiores a 10,00 euros/m2 Cascais (14,22 euros/m2), Oeiras (13,00 euros/m2), Porto (11,72 euros/m2), Amadora (10,72 euros/m2), Almada (10,67 euros/m2), Odivelas (10,02 euros/m2) e Matosinhos (10,00 euros/m2).