EUA já não libertam maioria dos migrantes que atravessam fronteira ilegalmente

Novas regras da administração Biden têm seis semanas e já foram expulsos mais de 50 mil estrangeiros para 100 países, enquanto se reduziu o número de detenções de migrantes em 50%.

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Uma migrante da Venezuela com uma criança de 3 anos é parada por um soldado ao atravessar o arame farpado da fronteira do Texas Adrees Latif / REUTERS
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A libertação de migrantes que entraram recentemente de forma irregular nos Estados Unidos diminuiu 70% após a implementação de restrições fronteiriças pela administração Biden, disse na terça-feira o Departamento de Segurança Interna norte-americano (DHS).

Como parte das medidas para desencorajar migrantes ilegais de entrarem no país, os requerentes de asilo permanecem em detenção enquanto esperam pela aprovação dos pedidos.

O serviço de imigração e alfândegas (ICE) aumentou o número de camas na rede de centros de detenção, o que permitiu às autoridades manter os migrantes que enfrentam processos de expulsão.

Em 5 de Junho, a administração do Presidente Joe Biden impôs uma série de alterações nas fronteiras para impedir - com algumas excepções - que a maior parte das pessoas que entram no país sem autorização solicite asilo.

O DHS disse na terça-feira que, nas seis semanas em que as restrições estiveram em vigor, o número de detenções de migrantes foi reduzido em 50%, valor mais baixo de que há registo na administração democrata.

Desde que a ordem presidencial entrou em vigor, o ICE expulsou mais de 50 mil estrangeiros para mais de 100 países.

Além disso, a percentagem de estrangeiros expulsos ou devolvidos directamente pelo serviço de alfândegas e protecção das fronteiras (CBP) duplicou.

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