Governo prevê 1143 Espaços Cidadão até ao 2.º semestre de 2026

Número representa um aumento de 250 face à actual rede. Espaços deverão ser instalados na rede consular, nos hospitais nacionais, nas instituições de Ensino Superior e nas autarquias.

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Governo quer alargar Espaços Cidadão a novos locais onde não há serviços públicos Adriano Miranda
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O Governo prevê aumentar em 250 a actual rede de Espaços Cidadão até ao segundo semestre de 2026, chegando a novos locais onde não há ainda serviços públicos, e atingir um total de 1143.

Esta expansão será feita na rede consular, nos hospitais nacionais, nas instituições de Ensino Superior e nas autarquias, segundo o ministério da Juventude e Modernização.

O primeiro Conselho de Ministros dedicado à Transição Digital e Modernização irá decorrer na manhã desta terça-feira e pretende concretizar passos "determinantes e ambiciosos" para um atendimento público assente em quatro eixos: atendimento público mais articulado; atendimento público mais flexível; atendimento público mais simples; e atendimento público para todas as pessoas.

De acordo com o Ministério da Juventude e Modernização, o compromisso do Governo é "assegurar o acesso aos serviços públicos, independentemente do local onde residem ou do seu idioma" a todos os cidadãos e empresas.

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) "ajudará a alavancar a estratégia de expansão do atendimento" e "até ao segundo semestre de 2026, prevemos aumentar em 250 Espaços a actual rede de Espaços Cidadão, alargando a rede existente e chegando a novos locais onde não há serviços públicos, e atingindo um total de 1143 Espaços Cidadão", refere o ministério liderado por Margarida Balseiro Lopes.

A rede consular conta actualmente com quatro cidades com Espaço Cidadão - Londres, Paris, Bruxelas e São Paulo.

"Pretende-se alargar este serviço de proximidade aos portugueses que residem em cidades europeias como Berlim, Luxemburgo, Zurique, Genebra, Madrid e Barcelona, mas também chegando aos portugueses que residem em Boston, Toronto e Luanda", refere o ministério.

No que respeita aos hospitais nacionais, "o Governo está em contacto com diversos presidentes dos Conselhos de Administração de Unidades Locais de Saúde e Institutos Portugueses de Oncologia, e recebeu resposta positiva de mais de 20 unidades".

Já nas instituições de Ensino Superior, o Governo vai avaliar o alargamento da rede a Universidades e Politécnicos.

A assinatura do primeiro protocolo será feita esta terça-feira, dia do Conselho de Ministros para a Transição Digital e Modernização, com a Universidade Nova.

Relativamente às autarquias, que são "actuais parceiros e essenciais para a continuidade do alargamento do serviço de proximidade", além dos quatro consulados, hoje os Espaços Cidadão "estão distribuídos por 231 municípios".

Os Conselhos de Ministros dedicados a estas temáticas ocorrerão trimestralmente, reflectindo não só a aposta estratégica do Governo com a transformação digital de Portugal, assegurando a sua aceleração sem deixar ninguém para trás, como também o compromisso com a modernização, simplificação e desburocratização do relacionamento dos cidadãos e das empresas com a Administração Pública, remata o ministério.