A magnífica noite de Dua Lipa entre amigos no NOS Alive
A soul temperada de Arlo Parks ajudou a resgatar a noite da tepidez. Depois, Dua Lipa armou um primoroso espectáculo pop, como se fosse apenas mais uma sexta-feira em que saiu para dançar com os seus.
Há qualquer coisa de inesperada e reconfortantemente real em Dua Lipa. Talvez seja a sensação de não acusar um grama de excesso de ego durante a hora e meia em que a vemos em palco; talvez seja o facto de dividir a actuação em cinco partes, retirar-se de cena nos pequenos intervalos entre cada uma e não mudar uma única vez de guarda-roupa; talvez seja o facto de dançar o tempo todo, mas com raro recurso a coreografias muito elaboradas; talvez seja a desconfiança de que esta sexta-feira à noite, salvaguardadas as inevitáveis e devidas diferenças, se parece com qualquer outra noite de sexta-feira em que a cantora inglesa (de origem albanesa) sai para dançar com os amigos.
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