Tribunal trava providência cautelar e autoriza polémico empreendimento no Vale do Jamor
Argumentos do processo interposto pelo Ministério Público em 2021 são rebatidos. Câmara de Oeiras tem luz verde para projecto do Grupo SIL que prevê torre de 19 andares e marina na Cruz Quebrada.
O Tribunal Central Administrativo do Sul (TACS) decidiu considerar sem efeito a providência cautelar que o Ministério Público havia interposto, em 2021, contra a legalidade do Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor (PPMDFRJ), em Oeiras. A sentença, de 20 de Junho, votada por unanimidade pelo colectivo de juízes, abre assim a possibilidade de o referido plano, aprovado em 2014, produzir efeitos, permitindo que avance para aquela zona um polémico megaprojecto imobiliário. O empreendimento do Grupo SIL prevê a construção, numa área superior a 27 hectares onde se localizam as antigas fábricas da Lusalite e Gist Brocades, de um conjunto de torres de habitação, escritórios, hotel, espaços verdes e uma marina de recreio na Cruz Quebrada, num empreendimento conhecido como Porto Cruz.
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