E se, em vez de incluir, a escola “humilhar e marginalizar”, levando ao seu abandono?

Livro Modo de Produção da Exclusão Social – Olhar a Escola a partir dos Excluídos, de Joaquim Azevedo, é apresentado esta quarta-feira, no Porto.

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Longe de incluir, a escola funciona muitas vezes como factor de exclusão e marginalização Rui Gaudêncio (arquivo)
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Desde 2013, quando criou o projecto socioeducativo Arco Maior, destinado aos jovens que abandonaram o ensino regular sem conseguirem concluir o 6.º, 9.º ou o 12.º anos, que o investigador e professor jubilado da Universidade Católica Joaquim Azevedo se questionava sobre o que tinha acontecido, para aqueles antigos alunos lhe terem chegado às mãos “completamente destruídos”. Foi analisar os seus processos escolares e as conclusões, devastadoras, estão agora publicadas: a escola, supostamente inclusiva, teve um papel preponderante no deslassamento daqueles alunos, para quem foi um espaço de “humilhação e marginalização”, levando-os a abandoná-la. E isso tem de mudar, diz.

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