Desde 2013, quando criou o projecto socioeducativo Arco Maior, destinado aos jovens que abandonaram o ensino regular sem conseguirem concluir o 6.º, 9.º ou o 12.º anos, que o investigador e professor jubilado da Universidade Católica Joaquim Azevedo se questionava sobre o que tinha acontecido, para aqueles antigos alunos lhe terem chegado às mãos “completamente destruídos”. Foi analisar os seus processos escolares e as conclusões, devastadoras, estão agora publicadas: a escola, supostamente inclusiva, teve um papel preponderante no deslassamento daqueles alunos, para quem foi um espaço de “humilhação e marginalização”, levando-os a abandoná-la. E isso tem de mudar, diz.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.