Depois de 75 anos, aliados precisam mais uma vez convencer os EUA do valor da NATO

A cimeira de aniversário de Washington “não será apenas mais uma”: aliados querem garantir a manutenção do apoio à Ucrânia contra a agressão da Rússia.

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Cimeira da NATO arranca esta terça-feira em Washington REUTERS/Kevin Mohatt
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Foram as acções da União Soviética de José Estaline, com o bloqueio a Berlim em 1948, e o golpe de Estado em Praga, no ano seguinte, que convenceram o obstinado Presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, a assinar o tratado do Atlântico Norte que levou à criação da NATO. E foram as decisões da Rússia de Vladimir Putin, com a anexação da Crimeia em 2014, e guerra de agressão contra a Ucrânia, que já se prolonga há mais de dois anos, que trouxeram a aliança militar de volta às origens: hoje, como no início da Guerra Fria, a dissuasão e defesa mútua contra as manobras agressivas de Moscovo é a raison d’être da NATO.

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