Filipe Nyusi: como deixar de ser Presidente sem perder o poder

Acordos extrajudiciais no caso das “dívidas ocultas” e processo no Constitucional para conseguir manter-se na liderança da Frelimo. Um semanário moçambicano chama-lhe “Operação salve o rei”.

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O caso das dívidas ocultas fez com que Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional tivessem suspendido os seus apoios a Moçambique Paulo Pimenta
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Um grupo de 14 cidadãos "sem qualquer vínculo partidário" resolveu apresentar uma petição no Conselho Constitucional de Moçambique para que este impeça os chefes de Estado do país de exercerem "funções privadas", como delibera a Constituição, incluindo a liderança de um partido político. A poucos meses do fim do segundo e último mandato de Filipe Nyusi como Presidente da República, a iniciativa é vista como uma tentativa de garantir que o chefe de Estado cessante poderá continuar a liderar a Frelimo — se, como se prevê, o seu sucessor for eleito para a Presidência.

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