Luís Montenegro em defesa da autoridade do Estado e da saúde das contas públicas

Saúda-se a clareza com que, finalmente, veio assumir que há limites nas negociações salariais com a função pública.

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Pela primeira vez, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, foi claro, ao assumir um expressivo não à pressão da contestação social e às exigências negociais sindicais de sectores profissionais de trabalhadores do Estado. Fê-lo, na terça-feira, no discurso de encerramento das jornadas parlamentares do PSD, em Sintra, ao afirmar que em relação ao subsídio de risco das forças de segurança, PSP e GNR, não cederia mais dinheiro do que o que o Governo já aceitou, ou seja, que o valor passará dos actuais 100 euros mensais para 300 euros mensais e não os 400 euros mensais que as associações sindicais exigem. Cristalino como ainda não tinha sido, Luís Montenegro afirmou: “O Governo não vai colocar nem mais um cêntimo na proposta que apresentou, porque nós fizemos um esforço medonho.”

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