“A União Nacional vai libertar a violência física no seio da sociedade francesa”
Diogo Sardinha afirma que um dos argumentos da União Nacional é o apelo à autoridade, para acabar com a desordem criada pela imigração e a delinquência dos jovens dos subúrbios.
O filósofo Diogo Sardinha, investigador da Universidade de Lisboa, identifica no actual líder da União Nacional (UN), Jordan Bardella, uma estética fascista cuja mensagem é a necessidade de reinstaurar a autoridade e acabar com a desordem criada pela imigração e a delinquência dos jovens dos subúrbios. O também ex-presidente do Colégio Internacional de Filosofia de Paris, no qual dirigiu o programa de investigação Violência e política, o motim como forma de movimento selvagem, recorda que a “ideia de limpeza é um discurso que já havia no tempo de Sarkozy". Nesta entrevista, Diogo Sardinha não tem dúvidas que houve um voto de protesto contra Emmanuel Macron e as suas “políticas de liberalização permanente” e critica-lhe o discurso “politiqueiro e incendiário” quando falou em guerra civil. Disto, o filósofo também não duvida: “A UN vai libertar a violência física no seio da sociedade."
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