Carlos Alcaraz passa no teste “Big Foe

Adeptos britânicos radiantes com Emma Raducanu.

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Carlos Alcaraz Paul Childs / REUTERS
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Tal como a selecção de futebol do seu país no Europeu, Carlos Alcaraz também precisou de tempo extra para se manter em prova no torneio de Wimbledon. O tenista espanhol, que ainda não tinha cedido qualquer set até ao momento, viu Frances Tiafoe passar muito perto de fazer um break para colocar-se a servir para fechar o encontro da terceira ronda. Só que, como tem acontecido muitas vezes, em poucos minutos o embate mudou de rumo e Alcaraz somou a décima vitória consecutiva em Wimbledon, sendo, aos 21 anos, o terceiro mais jovem a fazê-lo, superado somente pelos suecos Bjorn Borg e Mats Wilander.

Tiafoe liderou por dois sets a um e, a 4-4 (0-30), ameaçou o break que podia ser fatal para o campeão de Wimbledon de 2023. Sem jogar o melhor ténis, Alcaraz levou a decisão da partida para o tie-break, onde ganhou os cinco primeiros pontos, o que desequilibrou o encontro a seu favor. E como tem acontecido em 12 dos últimos 13 quintos sets que disputou, o número três foi superior para ganhar, por 5-7, 6-2, 4-6, 7-6 (7/2) e 6-2.

“É sempre um grande desafio defrontar o Frances. Foi difícil adaptar o meu jogo e encontrar soluções e colocá-lo em dificuldades, mas estou contente por fazê-lo no fim do encontro”, afirmou Alcaraz, duplamente feliz, porque ainda ia ter tempo de ver a segunda parte do Espanha-Alemanha.

A fechar a jornada, Jannik Sinner entrou no encontro com Miomir Kecmanovic (52.º) a jogar a um nível altíssimo e fechou o set inicial em 21 minutos. A superioridade do número um mundial manteve-se e durante hora e meia, só enfrentou um break-point, no derradeiro jogo do duelo que terminou com os parciais de 6-1, 6-4 e 6-2.

A chuva obrigou à suspensão de vários encontros que decorriam nos courts exteriores, entre os quais dois de pares masculinos, em que actuavam os portugueses Nuno Borges, que faz equipa com Arthur Rinderknech, e Francisco Cabral, já a disputar a segunda ronda ao lado do colombiano Nicolas Barrientos.

Na prova feminina, Emma Raducanu (135.ª) continua a fazer sonhar os seus compatriotas, ao ceder somente cinco jogos a Maria Sakkari, o mesmo número que no duelo no US Open de 2021, conquistado pela britânica. Aliás, desde esse triunfo inesperado em Nova Iorque que Raducanu não chegava aos oitavos de um major. Mas após vencer a grega, por 6-2, 6-3, Raducanu garantiu a presença nessa fase, onde vai defrontar a revelação deste torneio feminino, a neo-zelandesa Lulu Sun (123.ª), que somou 10 ases para afastar Lin Zhu (61.ª), por 7-6 (7/4), 7-6 (8/6).

Coco Gauff (2.ª) esteve 62 minutos no court para travar a qualifier britânica Sonay Kartal (298.ª): 6-4, 6-0. Nos "oitavos", Gauff enfrenta a também norte-americana Emma Navarro (17.ª).

Outra top 10, Jasmine Paolini (7.ª) eliminou, por 7-6 (7/4), 6-1, a campeã do US Open em 2019, Bianca Andreescu (176.ª) e vai medir forças com Madison Keys (13.ª), quarto-finalista em 2015 e no ano passado, que ultrapassou Marta Kostyuk (19.ª), por 6-4, 6-3.

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