Maioria das sentenças tem dado razão às plataformas e não reconhece vínculo a estafetas

Das 56 sentenças conhecidas que envolvem a Glovo, a Uber Eats e plataformas mais pequenas, 49 foram favoráveis às empresas e apenas sete reconheceram que os estafetas devem ter contrato de trabalho.

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Inspectores do trabalho numa acção de fiscalização que teve como alvo os estafetas da Glovo, da Uber Eats e da Bolt Rui Gaudêncio
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Neste momento, há mais de 800 processos a correr nos tribunais do trabalho para verificar se os estafetas de entregas devem ou não ser considerados trabalhadores dependentes. Das 56 sentenças já conhecidas que envolvem a Glovo, a Uber Eats e outras plataformas mais pequenas, mais de 87% foram favoráveis às empresas e só sete reconheceram a existência de contrato de trabalho subordinado, abrindo a porta à regularização de 16 estafetas.

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