Daniel Seabra: “Há um conflito latente entre casuals e claques”

Investigador diz que movimento casual está em crescimento no futebol português, tendo já capacidade de recrutar jovens que nunca estiveram em claques.

Foto
Investigador Daniel Seabra estuda as claques há mais de três décadas ADRIANO MIRANDA
Ouça este artigo
00:00
15:08

Com a alteração das dinâmicas dos adeptos de futebol em Portugal, as autoridades enfrentam cada vez mais desafios para assegurar a segurança nos estádios. Um dos principais prende-se com o crescimento do número de casuals, subgrupo ligado a incidentes de violência em contexto desportivo. Daniel Seabra estuda claques há mais de 30 anos, tendo escrito teses e livros sobre o tema. É actualmente o coordenador do Observatório da Violência associada ao Desporto, com sede na Universidade Fernando Pessoa, e fala ao PÚBLICO sobre as dinâmicas complexas dos grupos organizados de adeptos e a cultura casual – recusando a sua generalização.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.