Daniel Seabra: “Há um conflito latente entre casuals e claques”

Investigador diz que movimento casual está em crescimento no futebol português, tendo já capacidade de recrutar jovens que nunca estiveram em claques.

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Investigador Daniel Seabra estuda as claques há mais de três décadas ADRIANO MIRANDA
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Com a alteração das dinâmicas dos adeptos de futebol em Portugal, as autoridades enfrentam cada vez mais desafios para assegurar a segurança nos estádios. Um dos principais prende-se com o crescimento do número de casuals, subgrupo ligado a incidentes de violência em contexto desportivo. Daniel Seabra estuda claques há mais de 30 anos, tendo escrito teses e livros sobre o tema. É actualmente o coordenador do Observatório da Violência associada ao Desporto, com sede na Universidade Fernando Pessoa, e fala ao PÚBLICO sobre as dinâmicas complexas dos grupos organizados de adeptos e a cultura casual – recusando a sua generalização.

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