Dalila Rodrigues sugere “unidades territoriais” para levar o MC a todo o país

Ministra da Cultura quer reverter a “reforma desastrosa” do Governo anterior e assume simpatizar com o modelo de dois institutos que vigorou na gestão patrimonial nos anos 90.

Foto
A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, esta manhã durante a sua audição na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto ANTÓNIO PEDRO SANTOS / LUSA
Ouça este artigo
00:00
06:21

Ouvida esta quarta-feira de manhã na Comissão de Cultura, naquela que foi a sua estreia parlamentar como ministra do sector, Dalila Rodrigues assumiu que pretende reverter a “reforma desastrosa” deixada pelo seu antecessor, Pedro Adão e Silva, mas não ficou claro que modelo alternativo propõe. Deixou ainda assim duas pistas: sugeriu que o “desaparecimento” do Ministério da Cultura (MC) do território nacional, que imputa à extinção das Direcções Regionais de Cultura (DRC), poderia ser colmatado pela criação de “unidades patrimoniais territoriais” a instalar em equipamentos tutelados pelo MC que esta reforma teria deixado “ao abandono”, e elogiou o modelo de dois institutos públicos, um para os museus e outro para o restante património, que vigorou a partir do início dos anos 90, com a criação do Instituto Português de Museus e do Instituto Português do Património Arquitectónico.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários