Relâmpagos fortes provocam incêndios na ilha grega de Thassos

Os incêndios florestais tornaram-se mais comuns e devastadores na Grécia nos últimos anos devido às alterações climáticas, segundo os cientistas. Protecção civil alerta para risco de tempestades.

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Os serviços de protecção civil gregos esperam tempestades com uma elevada frequência de relâmpagos e granizo esta quarta e quinta-feira GettyImages
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Um forte relâmpago provocou dois incêndios na ilha grega de Thassos esta quarta-feira, informou o corpo de bombeiros, um dia depois de as forças de combate a incêndios terem dominado incêndios florestais provocados por ventos invulgarmente fortes em duas outras ilhas.

Mais de 32 bombeiros assistidos por 13 carros de bombeiros, um avião e dois helicópteros estavam a tentar apagar as chamas que devoravam terrenos florestais em duas frentes na ilha no norte do Mar Egeu, 306 km a norte de Atenas. Durante o dia, eram esperados reforços da cidade vizinha de Kavala.

Os incêndios florestais tornaram-se mais comuns e devastadores na Grécia nos últimos anos devido às alterações climáticas, segundo os cientistas, perturbando frequentemente o turismo de Verão, quando milhões de pessoas se deslocam às ilhas do país.

A precipitação seria normalmente uma bênção em zonas que não viam uma gota de água há meses, mas os relâmpagos que a acompanharam pioraram as coisas em Thassos. Os serviços de protecção civil gregos alertaram para a possibilidade de mais condições meteorológicas anormais na quarta e quinta-feira, afirmando que são esperadas tempestades com uma elevada frequência de relâmpagos e granizo. O centro e o norte da Grécia serão os mais afectados.

Um voluntário num telhado enquanto as chamas se erguem de um incêndio florestal em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Giorgos Moutafis
Bombeiros chegam para extinguir um incêndio florestal em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
Bombeiros e voluntários tentam extinguir um incêndio florestal em Stamata, perto de Atenas, Grécia, 30 de Junho de 2024 REUTERS/Giorgos Moutafis
Voluntário tenta apagar as chamas em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Giorgos Moutafis
Helicóptero de combate a incêndios lança água em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
O combate às chamas em Stamata, perto de Atenas, na Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
Helicóptero de combate a incêndios sobrevoa um bombeiro e voluntários em Keratea, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
Bombeiros e residentes locais trabalham para extinguir um incêndio florestal em Keratea, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Giorgos Moutafis
Bombeiro num incêndio florestal em Keratea, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
As chamas erguem-se junto a um estádio de futebol em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Giorgos Moutafis
Bombeiro junto a um camião de combate a incêndios no incêndio florestal em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
Carros queimados após o incêndio florestal em Keratea, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
Voluntários tentam extinguir um incêndio florestal em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Giorgos Moutafis
As chamas erguem-se junto a uma casa em Keratea, perto de Atenas, na Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou,REUTERS/Elias Marcou
Bombeiro no incêndio florestal em Keratea, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Elias Marcou
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Um voluntário num telhado enquanto as chamas se erguem de um incêndio florestal em Stamata, perto de Atenas, Grécia, a 30 de Junho de 2024 REUTERS/Giorgos Moutafis

O primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis alertou esta semana para o perigo de um Verão de incêndios florestais, na sequência de uma seca prolongada e de rajadas de vento invulgarmente elevadas para a época.

No ano passado, os incêndios florestais mataram 20 pessoas no norte do país e obrigaram 19.000 pessoas a fugir da ilha de Rodes. Para localizar precocemente os incêndios, o país mediterrânico está a utilizar cada vez mais drones que ajudam a monitorizar os terrenos florestais.

Cerca de 240 bombeiros de países como a Bulgária, Malta, Moldávia e Roménia vão reforçar as forças gregas de combate a incêndios entre Julho e Setembro, informou o Ministério da Protecção Civil em comunicado na terça-feira.