“Dona Pata estava espantada.” Começa assim a história da peça de teatro que brinda a entrada para a Escola de São Vicente, em Alcabideche – um clássico, O Patinho Feio. O sossego (nunca completo) é interrompido amiúde pelas intervenções dos miúdos que povoam esta creche no município de Cascais. Ou até pela cantoria de um sucesso televisivo do início deste século: “Todos os patinhos sabem bem nadar, sabem bem nadar…” À parte a animação, há algo distinto nesta creche face a todas as outras – à imagem do patinho feio, é diferente. A música não é apenas cantoria dentro destas paredes, tem um propósito mais vincado: contrariar os atrasos na linguagem detectados em crianças que nasceram durante a pandemia e também nos anos seguintes.
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