Le Pen é nacionalista: não gosta da União nem da NATO

A França entra em território desconhecido. A Europa arrisca-se a entrar também.

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1. No dia em que quase 50 milhões de franceses vão às urnas na primeira volta das eleições legislativas – a segunda é no próximo domingo –, muita gente se interroga sobre que efeito terá um eventual Governo liderado pela União Nacional de Marine Le Pen sobre a União Europeia, a sua agenda política e o funcionamento das suas instituições. Sabemos que, em França, as políticas externa e de defesa são tradicionalmente consideradas “domínio reservado” do Presidente e só haverá eleições presidenciais em 2027. Mas sabemos também que a política europeia determina boa parte da política interna dos Estados-membros e vice-versa. E sabemos ainda outra coisa: o modelo de “coabitação” entre duas cores políticas diferentes no Eliseu e em Matignon, que existiu no passado, não pode servir de exemplo. Hoje, pela primeira vez na V República, pode chegar ao Governo uma força política de extrema-direita com uma visão da Europa cujo historial não deixa ninguém descansado.

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