“Macron brincou com o fogo e banalizou a extrema-direita”

Líder parlamentar da França Insubmissa, Mathilde Panot diz que a “era Macron já terminou”, que a V República está doente e que a Nova Frente Popular, a coligação de esquerda, reclama uma VI República.

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Mathilde Panot: "Temos a força para vencer a extrema-direita e a macromania e oferecer uma alternativa ao país" Gonzalo Fuentes / REUTERS
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Mathilde Panot é uma das principais figuras da França Insubmissa e liderou a sua bancada na Assembleia Nacional até à sua dissolução. A candidata da Nova Frente Popular, que reúne aquele partido, socialistas, comunistas, ecologistas e outras forças políticas de menor dimensão, responsabiliza Emmanuel Macron pela actual crise política. “Brincou com o fogo, nomeadamente ao reforçar a União Nacional, que considera um seguro de vida. Banalizou a extrema-direita”. Sublinha que Macron “reabilitou Pétain e Maurras”. Sobre o partido liderado por Jordan Bardella, Mathilde Panot entende que há o risco de uma “sociedade de apartheid, primeiro para os estrangeiros, depois para as pessoas com dupla nacionalidade, antes de se alargar a novos sectores da sociedade a serem oprimidos”. Nesta entrevista, a deputada defende uma VI República, diz que "nenhum crime de guerra justifica outros crimes de guerra", a propósito de Gaza, e acrescenta que é “essencial ajudar a Ucrânia face à agressão criminosa da Rússia.

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