Morreram sete pessoas num ataque russo perto de Zaporijjia

Sete morreram e 18 ficaram feridos num ataque russo com mísseis nos arredores de Zaporijjia. Zelensky pede ajuda para travar “ataques diários”.

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Imagem de ataque russo em Zaporijjia a 28 de Fevereiro de 2024 Stringer / REUTERS
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As forças russas dispararam mísseis, este sábado, contra Vilniansk, nos arredores da cidade de Zaporijjia, no sudeste da Ucrânia. Morreram sete pessoas, incluindo duas crianças, e pelo menos 18 ficaram feridas, dizem as autoridades.

O Presidente Volodymyr Zelensky reiterou o seu apelo aos aliados para que forneçam à Ucrânia mais armas de longo alcance e reforcem as defesas aéreas para travar o que, segundo ele, são ataques diários.

O procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, disse que dois mísseis foram disparados contra a cidade, danificando infra-estruturas, uma loja e edifícios residenciais.

O ministro do Interior, Ihor Klymenko, afirmou que o ataque provocou sete mortes, entre as quais as de duas crianças. Dezoito pessoas ficaram feridas, incluindo quatro crianças.

"Hoje, o inimigo levou a cabo mais um terrível acto terrorista contra a população civil", declarou o governador da região de Zaporijjia, Ivan Fedorov, num vídeo publicado na aplicação de mensagens Telegram.

O ataque ocorreu "a meio do dia, num dia não útil, no centro da cidade, onde as pessoas estavam a relaxar, onde não havia alvos militares", disse Fedorov.

Zelensky publicou fotografias do local que mostram uma grande cratera, árvores derrubadas e um par de lonas espalhadas no chão do que parecia ser um parque.

"As nossas cidades e comunidades sofrem diariamente com estes ataques russos. Mas há formas de ultrapassar isto", escreveu Zelensky no Telegram.

"Destruir os terroristas onde eles estão. Destruir os lançadores de mísseis russos, atacar com uma capacidade real de longo alcance e aumentar o número de sistemas modernos de defesa aérea na Ucrânia" são formas de defender o país de tais ataques, insistiu o Presidente ucraniano.

Desde o início do conflito, em Fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, que os ataques com drones e mísseis têm vitimado civis.

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