Da tesoura às pontes. Novo método de edição genética em bactérias

Depois da famosa CRISPR-Cas9, a expectativa em torno da descoberta de uma ponte molecular faz antever um novo patamar na edição do genoma. Mas, para já, ainda só funcionou em bactérias.

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O mecanismo da ponte de ARN foi descoberto em bactérias Visual Science
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Desde que aprendemos a decifrar o ADN, ou seja, todas as letras que nos definem e constroem como somos, que a promessa da edição genética paira. E, com a reescrita do ADN, uma espécie de “manual de instruções” dos organismos vivos, poderemos desactivar certos genes ou corrigir mutações, por exemplo – a maior promessa está mesmo no tratamento e prevenção de doenças. Ao longo das últimas duas décadas, a emergência de várias técnicas de edição genética – como o ARN de interferência ou a famosa CRISPR/Cas9 – renovou esta promessa, embora essas técnicas continuem longe da prática clínica. Agora, há um novo furor em torno de outra técnica, em que se repetem as expressões usadas: mais precisa, eficaz e resolve os problemas da geração anterior. A nova geração de edição do genoma poderá pertencer às pontes de ARN.

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