Dois mortos e dois feridos graves em explosão em Vila Nova de Milfontes

Explosão em Vila Nova de Milfontes ocorreu esta manhã. Foram encontrados os corpos da mulher e da criança que estavam desaparecidas. Duas pessoas sofreram ferimentos graves. PJ vai investigar.

Foto
O alerta foi dado aos bombeiros às 08h29 e INEM enviou meios aéreos Rui Gaudêncio
Ouça este artigo
00:00
02:04

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Duas pessoas morreram e duas pessoas sofreram ferimentos considerados graves devido a uma explosão ocorrida esta quarta-feira numa casa em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira (distrito de Beja), revelou a Protecção Civil.

Em declarações ao PÚBLICO, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Alentejo Litoral disse que o alerta para a explosão "numa moradia unifamiliar" foi dado aos bombeiros às 08h29. Na casa, em Brunheiras, moravam quatro portugueses: um casal, o filho e a filha, segundo fonte da Junta da Freguesia de Vila Nova de Milfontes.

"Há dois feridos graves a ser assistidos e eventualmente duas pessoas desaparecidas", indicou inicialmente o Comando Sub-Regional do Alentejo Litoral logo após a explosão. Os feridos graves são pai e filho, revela a agência Lusa. Às 10h34, foram encontrados os corpos das pessoas desaparecidas, a mãe de 50 anos e a filha de 10, entre os escombros.

O comandante Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio, indicou à agência Lusa que o homem, de 54 anos, foi "estabilizado no local" e, já ventilado, foi transportado de helicóptero para a Unidade de Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

O outro ferido considerado grave é o seu filho de 13 anos, que ainda permanece no local, "em manobras de estabilização" por parte da equipa médica, para ser depois helitransportado para o Hospital da Estefânia, em Lisboa, disse a mesma fonte.

A explosão na habitação "possivelmente terá sido causada por uma fuga de gás", mas para já se desconhece a razão, acrescentou a mesma fonte. A casa onde ocorreu a explosão "ficou totalmente destruída", acrescentou Tiago Bugio.

Às 11h, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, estavam no local 55 operacionais, apoiados por 18 veículos, incluindo meios dos bombeiros, GNR e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Dois helicópteros do INEM foram accionados para o local, o de Évora e o de Loulé, encontrando-se ainda na zona um deles.

Já ao início da tarde, a Polícia Judiciária (PJ) fez saber que vai investigar a origem da explosão. A mesma fonte indicou à agência Lusa que a investigação está a cargo do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Portimão da PJ. Uma equipa de inspectores do DIC de Portimão deslocou-se para o local depois de a GNR ter contactado a PJ, acrescentou a fonte policial.

Com Lusa

Sugerir correcção
Ler 8 comentários