Daniela e as gémeas: empatia, desumanidade e verdade

O amor e o sofrimento de uma mãe não são um banho lustral que limpa qualquer erro.

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A família é uma coisa muito linda e o pilar da espécie humana há centenas de milhares de anos – mas não é tudo na vida. O amor que sentimos pelos nossos filhos é o mais básico dos instintos – mas não é o valor supremo. Quando era novo vivia fascinado pelo famoso círculo do yin e do yang – o branco e o negro entrelaçados; uma pinga da cor oposta no coração de cada cor. Não percebia um carapau de taoismo, e continuo sem perceber, mas intuía que tudo no universo parece marcado por essa misteriosa dualidade, e que a forma mais assisada de passarmos pela vida é num equilíbrio – sempre instável – entre valores conflituantes. Para o caso em apreço: nem família a mais, nem família a menos.

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