Quatro adeptos casuals do Benfica condenados entre sete e nove anos de prisão

Eram acusados da violação de um jovem de 16 anos, na altura dos acontecimentos, alegadamente por este ter divulgado imagens da claque e ter amigos sportinguistas.

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A claque No Name Boys, do Benfica, viu vários elementos serem condenados a penas de prisão Nelson Garrido
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Quatro dos 13 arguidos no processo dos casuals do Benfica foram nesta segunda-feira condenados a penas de prisão efectivas entre os sete e os nove anos, tendo outros quatro recebido penas suspensas e cinco foram absolvidos.

A leitura do acórdão foi proferida no Juízo Central Criminal de Lisboa, com os quatro condenados a penas de prisão efectivas — nove anos, sete anos e seis meses, sete anos e três meses e sete anos e dois meses — a serem acusados da violação de um jovem de 16 anos, na altura dos acontecimentos, em Abril de 2022, alegadamente por este ter divulgado imagens da claque e ter amigos sportinguistas.

Já outros quatro adeptos pertencentes ao grupo No Name Boys viram a sentença ser suspensa, por ser igual ou inferior a cinco anos de prisão, com os outros cinco arguidos absolvidos de todos os crimes pelos quais estavam indiciados durante todo o processo.

"Vamos analisar o acórdão com calma. Há matérias que foram dadas como provadas e que entendemos que não será assim. Vamos ponderar e, eventualmente, interpor um recurso", afirmou o advogado Ricardo Serrano Vieira, que representa o arguido condenado a sete anos e dois meses de prisão efectiva, à saída do Campus de Justiça.

Os 13 arguidos estavam indiciados por crimes de roubo, ofensa à integridade física qualificada, violação agravada, gravações ilícitas, coacção agravada, tráfico de droga, desobediência e posse de arma proibida.

A investigação começou em Abril de 2022, depois de terem sido registados actos de violência entre adeptos radicais do Benfica e do Sporting.

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