PSP regista mais acidentes este ano, mas menos mortos e feridos graves

Entre 1 de Janeiro e 31 de Maio houve mais de 22 mil acidentes rodoviários, dos quais resultaram 31 mortos e 277 feridos graves. A PSP fiscalizou, nesse período, mais de 294 mil condutores.

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O número de feridos leves aumentou de 6646 para 6737 desde o ano passado Nelson Garrido
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Os acidentes rodoviários aumentaram nos primeiros cinco meses do ano, comparativamente ao período homólogo de 2023, mas o número de mortos e feridos graves diminuiu, adiantou este domingo a PSP.

Em comunicado, a PSP detalhou que entre 1 de Janeiro e 31 de Maio houve 22.708 acidentes rodoviários, mais 234 do que no mesmo período em 2023. Desses acidentes resultaram 31 mortos, menos cinco do que o ano passado, e 277 feridos graves, também menos cinco comparativamente a 2023, especificou.

Em contrapartida, o número de feridos leves aumentou de 6646 para 6737.

Em matéria de fiscalização rodoviária, e nesse mesmo período, a PSP realizou de norte a sul do país 10.485 operações, tendo fiscalizado 294.203 condutores.

No total foram registadas 80.419 contra-ordenações, o que equivale a uma média de mais de 16 mil infracções por mês. Destas, 13.301 foram por excesso de velocidade, o que corresponde a 16,5% do total das infracções.

Os polícias efectuaram ainda 86.474 testes de alcoolemia dos quais resultaram 1451 autos de contra-ordenação por condução sob o efeito do álcool.

Nestas acções de fiscalização rodoviária, a PSP contabilizou 7822 infracções por falta de inspecção periódica obrigatória, 2497 por falta de seguro de responsabilidade civil, 2092 por uso do telemóvel durante a condução, 1074 por falta do uso do cinto de segurança e 446 por falta do uso de sistemas de retenção (cadeirinhas).

"A PSP apela a todos os condutores para que conduzam em segurança, adaptando a sua condução às condições meteorológicas e ao estado da via", insistiu.

Esta força policial recordou que os "comportamentos irresponsáveis na estrada" não colocam em perigo apenas a vida de quem conduz, mas de todos os utentes. "Só com uma condução responsável e segura por parte de todos os utilizadores das rodovias será possível diminuir a sinistralidade", concluiu.

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