Angélica García fartou-se de ouvir nãos
Gemelo é o álbum em que a cantora assume a língua da família, a pop electrónica e a hora de não se deixar manietar por estereótipos, heranças ou padrões nocivos. E merece cada minuto que lhe dermos.
Consegue traçar-se uma linha bastante directa entre o período da pandemia e a pequena revolução que Angélica Garcia operou na sua música – e na sua vida. Em 2020, quando a cantora norte-americana, de ascendência mexicana e salvadorenha, lançou o seu excelente segundo álbum, Cha Cha Palace, era uma empregada de mesa num restaurante em Richmond, Virgínia, que trocava as poupanças e as folgas por horas de estúdio.
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