Trânsito aberto na Avenida dos Aliados a tempo do São João

Aliados e Praça Almeida Garrett já estão livres das obras da linha Rosa. Metro do Porto diz ter cumprido compromisso de terminar as obras antes do São João, Rui Moreira queixa-se de atrasos da obra.

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As obras da Metro do Porto para a constituição da linha Rosa na Avenida dos Aliados em Maio do ano passado Manuel Roberto
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A Avenida dos Aliados e a Praça Almeida Garrett ficaram desimpedidas esta sexta-feira das obras da linha Rosa, avançou a Metro do Porto, acrescentando ter cumprido o acordado com o município de remover os constrangimentos antes do São João.

"Esta desocupação das vias reflecte os avanços progressivos nas obras da linha Rosa e o cumprimento do compromisso acordado com a Câmara Municipal do Porto, no sentido de remover os constrangimentos rodoviários nestas zonas antes do dia de São João", salienta, em comunicado, a Metro do Porto.

Segundo a empresa, a Avenida dos Aliados e a Praça Almeida Garrett deixaram de estar condicionadas pela obra da linha Rosa, que ligará São Bento à Casa da Música, desde esta madrugada. O trânsito descendente na Avenida dos Aliados será desviado para o lado poente, no Banco de Portugal, e o ascendente para o lado nascente, junto ao McDonald"s.

"A circulação será restituída entre os Aliados e a Praça Almeida Garrett, bem como entre os Aliados e Sá da Bandeira", indica, acrescentando que também a circulação entre a Rua 31 de Janeiro e Sá da Bandeira volta a realizar-se. "A Avenida dos Aliados terá trânsito em ambos os sentidos, com ligação à Rua dos Clérigos", acrescenta. Por sua vez, a Rua do Almada retoma o sentido original.

A circulação pedonal será permitida em toda a praça e ao longo das áreas de estaleiro, bem como em frente ao hotel Intercontinental. Na Igreja dos Congregados, os peões poderão circular próximo à fachada e seguir para a Rua Sá da Bandeira, a Praça da Liberdade e os Clérigos. A passagem junto à GMS Store fica reaberta, enquanto a circulação entre a Rua da Madeira e a 31 de Janeiro será feita de forma perimetral, "com mudanças previstas a curto prazo".

No Largo dos Loios, que será a primeira de quatro fases de intervenção, a obra irá afectar o acesso ao parque das Cardosas, excepto para cargas e descargas, e às ruas dos Caldeireiros e das Flores.

Aquando da apresentação do programa das festividades do São João, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, adiantou que o município estava a tentar distribuir os empresários das diversões que ficariam na Boavista por outras zonas da cidade e a estudar a possibilidade de instalar a roda gigante noutro local. "Temos pena do que se passa na rotunda da Boavista (...) Foi-nos anunciado que tudo aquilo iria estar desimpedido no início do mês, mas basta lá passar para perceber que não vai ser assim", afirmou Rui Moreira.

Ao contrário de outros anos, a rotunda da Boavista não tem a habitual zona de diversões "devido a constrangimentos logísticos" das obras da Metro do Porto. "A Metro tem-nos surpreendido sempre com o facto de as previsões não baterem certo de qualquer maneira", referiu então o autarca, defendendo, no entanto, que a cidade tem de viver com os constrangimentos das obras.

Questionado se no próximo ano já seria possível realizar o São João na Avenida dos Aliados, onde decorria antes do início das obras do metro, Rui Moreira disse esperar que sim. "Dizem-me que as obras de conclusão do metro é Agosto de 2025. Sendo assim, é provável que em final de Junho de 2025 a cidade já esteja mais ou menos preparada, mas já me desabituei de acreditar nos prazos", admitiu.

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