Polícia investiga origem de e-mail a acusar Mercedes de sabotar Hamilton

E-mail enviado a vários elementos do paddock alega que “alguém na equipa” tem sabotado o carro do piloto britânico, que irá correr pela Ferrari em 2025. Investigação foi pedida pela própria Mercedes.

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Lewis Hamilton, sete vezes campeão do mundo de Fórmula 1 Albert Gea / REUTERS
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A polícia está a investigar a origem de um e-mail dirigido a vários elementos que acompanham o Mundial de Fórmula 1 que acusa a Mercedes de sabotar o piloto britânico Lewis Hamilton, revelou a própria escuderia germânica.

"Esse e-mail é chocante e não provém de nenhum membro da equipa. Pedimos à polícia que investigasse o endereço IP [n.d.r.: que identifica a origem do remetente]", explicou o director desportivo da equipa alemã, o austríaco Totó Wolff.

Em causa está um correio electrónico que foi divulgado por vários elementos do paddock, alegando que "alguém na equipa" tem sabotado o carro do piloto britânico, que irá para a Ferrari na próxima temporada.

É a segunda comunicação do género, depois de, já anteriormente, um jornalista do periódico britânico Daily Mail ter recebido uma mensagem pelo Whatsapp com alegações semelhantes.

"É completamente irracional", frisou o patrão da Mercedes, à margem do Grande Prémio de Espanha, 10.ª ronda da temporada, que se disputa este fim-de-semana, em Barcelona.

O e-mail foi enviado a10 de Junho, intitulado "potencial risco de morte para Lewis", dando a entender que Hamilton está a ser prejudicado pela equipa, em detrimento do compatriota George Russell, precisamente pela decisão já anunciada de abandonar a Mercedes rumo à Ferrari no final da temporada.

Wolff é acusado de ser "vingativo" e de tudo fazer "para se vingar" do piloto, por este ter decidido "abandonar a Mercedes".

"Nós queremos ter um bom desempenho com o melhor piloto que já tivemos. Respeitamos por inteiro as razões por ele apresentadas, não temos qualquer ressentimento", frisou Toto Wolff.