Polícia investiga origem de e-mail a acusar Mercedes de sabotar Hamilton
E-mail enviado a vários elementos do paddock alega que “alguém na equipa” tem sabotado o carro do piloto britânico, que irá correr pela Ferrari em 2025. Investigação foi pedida pela própria Mercedes.
A polícia está a investigar a origem de um e-mail dirigido a vários elementos que acompanham o Mundial de Fórmula 1 que acusa a Mercedes de sabotar o piloto britânico Lewis Hamilton, revelou a própria escuderia germânica.
"Esse e-mail é chocante e não provém de nenhum membro da equipa. Pedimos à polícia que investigasse o endereço IP [n.d.r.: que identifica a origem do remetente]", explicou o director desportivo da equipa alemã, o austríaco Totó Wolff.
Em causa está um correio electrónico que foi divulgado por vários elementos do paddock, alegando que "alguém na equipa" tem sabotado o carro do piloto britânico, que irá para a Ferrari na próxima temporada.
É a segunda comunicação do género, depois de, já anteriormente, um jornalista do periódico britânico Daily Mail ter recebido uma mensagem pelo Whatsapp com alegações semelhantes.
"É completamente irracional", frisou o patrão da Mercedes, à margem do Grande Prémio de Espanha, 10.ª ronda da temporada, que se disputa este fim-de-semana, em Barcelona.
O e-mail foi enviado a10 de Junho, intitulado "potencial risco de morte para Lewis", dando a entender que Hamilton está a ser prejudicado pela equipa, em detrimento do compatriota George Russell, precisamente pela decisão já anunciada de abandonar a Mercedes rumo à Ferrari no final da temporada.
Wolff é acusado de ser "vingativo" e de tudo fazer "para se vingar" do piloto, por este ter decidido "abandonar a Mercedes".
"Nós queremos ter um bom desempenho com o melhor piloto que já tivemos. Respeitamos por inteiro as razões por ele apresentadas, não temos qualquer ressentimento", frisou Toto Wolff.