O processo António “Kafka” Costa

Numa cirúrgica operação de passagem de escutas, incertos optaram por abrir uma nova frente no caso contra Costa. À falta de novos indícios judiciais, trataram de demolir o seu carácter político.

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1. Na noite deste 16 de Junho, os primeiros-ministros e presidentes de Governo da União Europeia reuniram-se ao jantar. Agenda: escolher os próximos líderes da Comissão, do Conselho e do Parlamento Europeu. António Costa, reconheceu-o a imprensa nacional e europeia, estava na linha da frente dos candidatos ao Conselho e continua a estar, apesar das resistências de personalidades influentes como o polaco Donald Tusk, que alertam para os riscos da sua “situação jurídica”. Nessa madrugada, poucas horas depois do jantar, uma fuga de informação da Operação Influencer à guarda do Ministério Público recordava a quem ousara esquecer que não são os populistas, portugueses ou europeus, os rivais do PPE, ou os socialistas europeus a ditar o futuro político do ex-primeiro-ministro. A "justiça" que o demitiu do Governo não abdica de condicionar a sua ambição a uma carreira europeia.

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