João Barrento: um guia para leitores perdidos

Nesta quinta-feira, o crítico literário, tradutor e ensaísta João Barrento recebe o Prémio Camões, cuja edição de 2023 distinguiu pela primeira vez o lugar da tradução na literatura.

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Logo a abrir o prefácio à sua tradução dos Fragmentos de Novalis, Rui Chafes recupera a categorização de tradução deixada pelo poeta alemão. Neste sentido, são três os tipos de tradução: gramática, mítica e modificadora. As traduções gramaticais assentam na erudição, requerem capacidades discursivas e são as mais usuais. As míticas são as de mais elevado estilo e oferecem ao leitor uma versão ideal da obra de arte traduzida. Já as traduções modificadoras correspondem ao supremo espírito poético, exigindo ao tradutor transformar-se no Poeta do Poeta, assumindo-se ele próprio artista.

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