Cinco anos de um Instituto que é laboratório de arquitectura e também é centro cultural
O arquitecto Paulo Moreira reabilitou e criou o espaço no miolo de um quarteirão da Baixa do Porto, onde também tem o seu atelier. Para celebrar efeméride há uma agenda de eventos até ao final do ano.
Tudo começou porque Paulo Moreira tinha espaço a mais no seu local de trabalho e vontade de pôr em prática outras ideias, além da sua actividade profissional na área da arquitectura. O arquitecto vencedor do prémio Távora, em 2012, comprou, há sete anos, uns armazéns escondidos atrás de um prédio devoluto da Rua dos Clérigos, no coração do Porto, depois de ter visto um anúncio que o deixou curioso. Logo percebeu que não precisava de tanta área para montar o seu atelier, depois de o transferir da Rua dos Caldeireiros, ali perto. A ideia ficou a fermentar. Reabilitou a construção de meados do século passado e pôs em prática o seu plano de abrir as portas do número 44, a sua nova “casa”, aos outros. Nasceu assim, há cinco anos, o centro cultural Instituto, espaço que parte da arquitectura para dar visibilidade a outras artes. Até ao final do ano, há uma agenda para assinalar a efeméride.
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