A máquina do tempo do Rock in Rio descolou com Scorpions, Europe e Extreme
Estreia do festival no Parque Tejo fez-se com uma programação pensada para o rock e para a nostalgia. Houve muito virtuosismo, vozes cansadas, poucas sombras e alguma busca por relevância actual.
“Começámos há pouco tempo”, diz Manel Cruz, de volta das cordas da guitarra. Está a corrigir a afinação, ao mesmo tempo que os restantes membros dos Pluto se preparam também para arrancar com Convite. É uma piada avulsa, atirada só para quebrar o silêncio daquele compasso de espera. Mas calha bem que, logo a seguir, o primeiro verso de Convite diga “Sim, não falo só por mim.” Porque esta piada poderia vir de qualquer um dos protagonistas da primeira noite do Rock in Rio 2024: a cumprir 20 anos em Lisboa e a estrear-se no Parque Tejo, o festival arrancou com uma noite dedicada ao rock vindo (sobretudo) do passado.
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