O 25 de Abril, 50 anos depois: memória, pluralidade e conflito

Com organização de Manuel Loff e Miguel Cardina, 25 de Abril. Revolução e mudança em 50 anos de memória é apresentado este domingo, às 18h, na Feira do Livro de Lisboa. Aqui fica a introdução.

Foto
A Revolução Portuguesa a ser lembrada todos os anos com cravos na descida da Avenida da Liberdade, em Lisboa Rui Gaudêncio
Ouça este artigo
00:00
11:15

Este livro não pretende fazer uma leitura episódica do 25 de Abril, nem uma análise historiográfica dos contextos e das dinâmicas de transformação social que marcaram a revolução. Por outras palavras, este não é um livro clássico de História. Nele refletimos sobre a Revolução Portuguesa como acontecimento central da nossa contemporaneidade, mas de uma outra forma. Cada um dos capítulos procura mostrar como a Revolução é lembrada ou esquecida, celebrada ou contestada, apropriada ou combatida, narrada e inscrita na memória de diferentes setores políticos e sociais e das várias gerações que se sucederam ao longo dos últimos 50 anos. Este é, por isso, um livro sobre a memória da Revolução, entendendo aqui o conceito de memória como um conjunto de evocações pessoais e sociais feitas sobre um determinado passado e considerando a Revolução em várias das suas dimensões: os acontecimentos, as personagens, os processos de participação coletiva, a construção de uma nova sociedade que procurava questionar e ultrapassar estruturas históricas de poder.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.