Na fronteira entre Israel e o Líbano, desenrola-se uma guerra em câmara lenta

Israel está sob crescente pressão interna para travar os disparos de rockets do Hezbollah e permitir que mais de 60 mil civis deslocados regressem às suas casas no Norte do país.

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Tanques israelitas estacionados nas fronteira Heidi Levine
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As aldeias de montanha e os vales ondulantes ao longo da fronteira de Israel com o Líbano já parecem uma zona de guerra. Os estrondos de rockets e drones interceptados agitam regularmente o ar. As explosões nas encostas levantam nuvens de fumo, enquanto os bombeiros se esforçam por evitar que as chamas se abatam sobre os bairros residenciais. O ritmo dos ataques do Hezbollah e de Israel aumentou de diário para quase de hora a hora, de acordo com os civis, funcionários locais e soldados que permanecem na zona. “Todas as semanas se tornam mais frequentes e mais intensos”, disse Liron, o vice-comandante de um esquadrão do Exército que se amontoou num abrigo durante um alerta de ataque aéreo, na quinta-feira da semana passada. Ele falou sob a condição de ser identificado pelo primeiro nome porque não estava autorizado a falar com a imprensa.

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