Convento de S. Francisco, em Braga, reabre em Setembro após obras de requalificação

Intervenção custou cerca de 2,5 milhões de euros e dotou o monumento de um novo circuito para visitantes, que abrange os dois primeiros pisos do edifício, o mausoléu, a igreja e a sacristia.

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Convento de S. Francisco, em Braga, antes das obras de remodelação DR
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O Convento de São Francisco, em Braga, reabrirá ao público em Setembro, após obras de requalificação que custaram cerca de 2,5 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira o município.

Em comunicado, a Câmara de Braga adianta que o convento ficará aberto a uma visitação interpretada, com um circuito que inclui os dois primeiros pisos do convento, o mausoléu, a igreja e a sacristia.

Haverá ainda espaços de trabalho para a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, que assegurará o serviço educativo e a produção actualizada de conteúdos para complementar o circuito de visita.

O projecto permitirá ainda a integração do edifício num circuito de visita integrada que contempla também o Mausoléu de S. Frutuoso e a Igreja de S. Jerónimo de Real.

"Este projecto vai permitir que Convento de São Francisco seja um pólo de difusão do conhecimento e também um ponto turístico de excelência para o concelho de Braga", referiu esta quinta-feira o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, durante uma visita ao local.

O investimento conta com uma comparticipação de 850 mil euros ao abrigo do FEDER, a que se junta um investimento municipal superior a 1,5 milhões de euros, e a reabilitação resulta de um protocolo de colaboração assinado entre o município de Braga, a Universidade do Minho, a então Direcção Regional de Cultura do Norte e a Paróquia de Real.

O projecto pretende promover a reposição da coesão espacial do conjunto monumental que congrega três edifícios: Igreja de São Jerónimo de Real, Mausoléu de São Frutuoso (monumento nacional) e Convento de São Francisco.

Trata-se, segundo o município, de um conjunto com "elevado potencial" para o desenvolvimento do turismo cultural e religioso, respondendo ao desafio de valorizar os recursos da cidade e da região.

Datado do final do no século XVI, o convento tinha entrado, entretanto, em profunda degradação.