Penafiel e Paredes não vão integrar 40 trabalhadores de limpeza que foram despedidos

Em causa estão dezenas de profissionais que trabalhavam nos centros de saúde dos dois concelhos que com a descentralização internalizaram serviço que era realizado por empresas externas às autarquias.

Foto
Na próxima sexta-feira, entre as 10h30 e as 12h30, os trabalhadores de Paredes vão concentrar-se frente ao edifício da câmara Paulo Pimenta/Arquivo
Ouça este artigo
00:00
05:44

Ao todo são cerca de 40 pessoas que estão com a vida suspensa. Até há pouco tempo, sabiam com o que contar. Agora, esperam para saber como vai ser o dia de amanhã. Na sequência da transferência de competências dos serviços de limpeza dos centros de saúde para as autarquias, dezenas de trabalhadores, algumas que desempenhavam o mesmo trabalho há mais de uma ou duas décadas, ficaram sem emprego em Penafiel e em Paredes. Trabalhavam para empresas externas que eram contratadas pelo Ministério da Saúde. Mas os contratos chegaram ao fim e os dois municípios optaram por internalizar este serviço. Só que as duas câmaras não vão integrar quem durante todos estes anos realizava este trabalho e que, por força da experiência acumulada, já conhece os cantos à casa. Haverá novas contratações. Em Penafiel, os trabalhadores avançaram para a Justiça. Em Paredes, há um protesto marcado para a próxima sexta-feira, frente ao edifício da câmara.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários