A BD dos PALOP quer ser mais visível e há quem esteja a fazer por isso

O projecto BDPALOP promove concursos e bolsas de criação para dinamizar a banda desenhada oriunda de Moçambique, Angola e Cabo Verde. A meta é editar 21 mil exemplares de 27 livros de 54 autores.

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Tunuka, da dupla cabo-verdiana Kitty Blunt e Wilson Lopes (Tozé) é um dos primeiros resultados deste projecto DR
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Bonga, dos moçambicanos Darling Catar e Trisha Mamba DR
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Electus: A Supremacia, dos angolanos Danilson Rodrigues e Nick Agostinho DR
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A Turma do Cabralinho, de Domingos Luísa e Coralie Silva, é uma produção cabo-verdiana DR
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Há antecedentes, claro, já que contar histórias juntando desenhos e texto é uma prática universal, mas Moçambique, Angola e Cabo Verde não são grandes potências da banda desenhada mundial. E é justamente isso que o BDPALOP quer mudar. "A nossa ideia é dinamizar o desenvolvimento, a produção, a distribuição e a leitura da banda desenhada nestes países, conseguir ter retorno para estes artistas. É a questão da cadeia de valor", explica ao PÚBLICO Fábio Ribeiro, coordenador do projecto. É um dos responsáveis pelo Anima, estúdio moçambicano que está a desenvolver esta iniciativa em conjunto com os estúdios angolanos Bomcomix, a produtora cabo-verdiana Jovemtudo e a editora portuguesa A Seita.

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