“Muito se prometeu, mas pouco chegou ao território”. Em Pedrógão questiona-se a festa

Presidente da República quis dar força aos territórios devastados pelo incêndio de Junho de 2017. Quem lá vive diz que muito pouco mudou e pede mais atenção à região – na saúde, educação, floresta.

Rui Rosinha era chefe de uma viatura dos Bombeiros de Castanheira de Pêra que teve um acidente no incêndio
Fotogaleria
Rui Rosinha era chefe de uma viatura dos Bombeiros de Castanheira de Pêra que teve um acidente no incêndio Nuno Ferreira Santos
10-junho,tragedia-pedrogao-grande,presidente-republica,marcelo-rebelo-sousa,politica,incendios-florestais,
Fotogaleria
Comemoração do Dia de Portugal em Pedrógão Grande Nuno Ferreira Santos
10-junho,tragedia-pedrogao-grande,presidente-republica,marcelo-rebelo-sousa,politica,incendios-florestais,
Fotogaleria
Comemoração do Dia de Portugal em Pedrógão Grande NFS Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
06:08

Passarão sete anos, na próxima segunda-feira, desde que a tragédia do fogo se abateu sobre os municípios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, e Figueiró dos Vinhos. Se na paisagem verde já pouco se nota da destruição de então, na alma e no corpo de muitos as “mazelas” continuam bem visíveis. Para sempre. Foi isso que o bombeiro Rui Rosinha foi dizer ao microfone da cerimónia militar deste 10 de Junho, a convite do Presidente da República. E deixou muitos na plateia de voz embargada (como ele próprio), lágrimas nos olhos e a acenar com a cabeça em concordância.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.