Suspeito de agredir primeira-ministra da Dinamarca fica detido

A polícia disse na rede social X que tinha detido um homem e que estava a investigar o incidente, mas não deu mais pormenores.

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"A primeira-ministra está chocada com o incidente", declarou o seu gabinete em comunicado MADS CLAUS RASMUSSEN / EPA
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A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, foi agredida por um homem no centro de Copenhaga, esta sexta-feira, e não apresentava sinais exteriores de ferimentos, adiantou uma testemunha ocular à Reuters.

"A primeira-ministra Mette Frederiksen foi agredida esta sexta-feira à noite numa praça no centro de Copenhaga por um homem que foi posteriormente detido. A primeira-ministra está chocada com o incidente", declarou o seu gabinete em comunicado, sem fornecer mais pormenores.

A polícia disse na rede social X que tinha detido um homem e que estava a investigar o incidente, mas não deu mais pormenores. O suspeito, de 39 anos, compareceu em tribunal e vai ficar 12 dias detido.

"A primeira-ministra parecia stressada", disse Soren Kjergaard, que trabalha num bar na praça, à Reuters, depois de ter visto a chefe do Governo a ser escoltada pelos seguranças após a agressão.

A agressão ocorre dois dias antes de os dinamarqueses irem às urnas para as eleições europeias. Há três semanas, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, ficou gravemente ferido na sequência de uma tentativa de assassinato.

O ministro do Ambiente dinamarquês, Magnus Heunicke, declarou no X: "Mette está naturalmente chocada com o ataque. [Este ataque] choca todos nós, que somos próximos dela."

Também o primeiro-ministro português já se pronunciou e condenou o ataque à homóloga dinamarquesa: "Expresso toda a minha solidariedade a Mette Frederiksen, Primeira-Ministra da Dinamarca, minha amiga e colega", escreveu na rede social X. "Pode contar com o apoio do povo e Governo Portugueses", acrescentou.

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