Pinho e gémeas: uma questão de sensibilidade e bom senso

Com a arrogância e o mutismo a que nos habituou, a procuradora-geral parece mais apostada na provocação do que na serenidade da justiça.

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Nas raras vezes em que falou aos jornalistas sobre os timings da justiça, a actual procuradora-geral da República, Lucília Gago, defendeu que os processos e as diligências devem demorar o tempo que for “necessário”. E no discurso em que mais tempo dedicou a justificar o seu trabalho, no congresso dos Magistrados do Ministério Público, em Fevereiro, nos Açores, já depois das buscas em São Bento e na Madeira, queixou-se de que o corpo está sob “ataque” e manifestou perplexidade sobre o facto de o MP estar a ser “confrontado e fustigado pelo novel questionamento sobre a adequação dos meios empregues e sobre os timings das diligências”.

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