Moradores de Alcântara ameaçam travar expropriações para prolongar Linha Vermelha

Proprietários de prédio tentam, desde Setembro, acordo com o Metropolitano de Lisboa sobre indemnizações. Queixando-se de “falta de transparência”, ameaçam pedir “caducidade” da expropriação.

Foto
Desde o ano passado que os donos deste prédio de Alcântara, situado na freguesia da Estrela, tentam obter compensação pela expropriação Matilde Fieschi
Ouça este artigo
00:00
07:11

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Confrontados com promessas não concretizadas, os moradores de um dos prédios de Alcântara a ser desocupado para se construir o prolongamento até Alcântara da Linha Vermelha do metropolitano de Lisboa ameaçam agora requerer a caducidade da expropriação do imóvel. Antes disso, porém, poderão avançar com uma acção judicial para obtenção de indemnizações pelos prejuízos tidos com o arrastar de todo o processo, o qual já deveria ter sido concluído no final do ano passado. A informação é dada ao PÚBLICO pelo advogado de uma dezena de proprietários de fracções do prédio, três das quais são estabelecimentos comerciais, que dá agora dois meses à empresa pública para tentar ainda resolver a situação.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.