Júlio Pereira: enaltecer o cavaquinho numa espécie de folclore imaginário

Música, história e a arte de tocar cavaquinho unem-se e complementam-se em Rasgar, que, mais do que um disco é um compêndio que enaltece as virtudes deste tetracórdio. Próxima paragem: a UNESCO.

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Gravado entre Lisboa e Riba d’Ave, a mistura do disco foi feita em Dolby Atmos, podendo ser ouvido com esta tecnologia nas plataformas que a usam Julio Pereira
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Depois do premiado Praça do Comércio (2017), Júlio Pereira voltou em 2023 aos estúdios para gravar um novo disco de originais. E o resultado, mais do que um álbum convencional, é um compêndio, um volumoso livro com 260 páginas num formato idêntico ao dos singles ou EP de vinil, com tudo o que poderíamos saber acerca do cavaquinho e não nos ocorrera sequer perguntar. O título é muito curto, Rasgar, mas nas suas cinco letras diz tudo o que precisa: o “rasgado” é o modo mais característico de tocar este tetracórdio, usando “as unhas da mão que desfere os golpes rítmicos” (como se recorda na introdução ao texto do livro); e este trabalho, na junção de livro mais CD, procura “rasgar” horizontes, não só no cruzamento de culturas como na difusão e afirmação do cavaquinho como instrumento de valor mundial.

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